domingo, 8 de agosto de 2010

Réquiem.

Um dia eu acordei e quando menos percebi, plantaram no mais profundo jardim da minha alma, uma semente que eu reguei com muito carinho, mas com pouca cautela. O tempo passou e a árvore cresceu, só que as condições morfoclimáticas não permitiram que ela sobrevivesse. Sim, eu tentei de todas as maneiras fazer com que ela resistisse. Quase todas. Tentei o impossível, que de tão inútil me fez sofrer. Não. Não podemos contra a natureza. Somos meros humanos. O tronco, cresceu, mas frutos ou flores nunca existiram. E nunca existirão. Eu, esperei pelo tempo, esse mesmo que destruiu minhas safras em prol do meu futuro de fenix, para arrancar folha por folha aquela plantinha. Mas deixei uma última raiz de esperança, que arranco gloriosamente e permito que essa mesma foice limpe e extermine todos os resquícios de um erro. A terra não é compativel com qualquer semente. Espero o inverno passar o solo se recuperar para que grãos mais belos e férteis, ao contrário de tais olmos incongruentes que de flores só me deram espinhos, venham perfumar e iluminar minha existência nesta primavera próxima. A vida é linda.

17 de julho de 2010.

Um comentário:

  1. Olá Bia, tudo bem? Gostei desse primeiro post que você colocou :) Essa fotografia também ficou muito bonita :) Você por acaso fez esse blog hoje? Porque se sim, coincidentemente hoje eu também resolvi fazer um blog, embora sobre cinema. Outra coincidência foi termos colocamos o mesmo layout rs. Boa sorte nos próximos posts :)
    Bjo, Rafael

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